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Indicadores macroeconômicos do Brasil, sem ideologia - 03

13/12/2019
Autor: Ricardo Bergamini
Fonte: Comunicação pessoal

Prezados Senhores

Gostemos, ou não, não adianta tentarmos nos esconder atrás da própria sombra, mas quem vai decidir o futuro político do Brasil serão os eleitores degradados abaixo, onde a esquerda é mestra na manipulação dessa massa de manobra:

No trimestre encerrado em outubro de 2019 a taxa composta de subutilização da força de trabalho (23,8%) variou -0,8 p.p. em relação ao trimestre móvel anterior (24,6%) e ficou estatisticamente estável em relação ao mesmo trimestre móvel de 2018 (24,0%). Em relação ao mesmo período móvel de 2014 (14,8%), houve crescimento de 60,81%.

No trimestre encerrado em outubro de 2019 a população fora da força de trabalho (64,9 milhões de pessoas) permaneceu estável em ambas as comparações.

Essa massa de degradados não entende de política e ideologia, mas apenas que a situação atual do emprego está 60,81% pior do que o ano de 2014. O resto é debate de bêbados.

Indicadores macroeconômicos do Brasil, sem ideologia

Base: Outubro de 2019

1 - Efeito do Depósito Compulsório e dos Créditos Subsidiados na Taxa de Juros de Mercado (BCB).
Em outubro de 2019 a taxa SELIC divulgada pelo Banco Central era de 5,0% ao ano, e ninguém consegue explicar o motivo pelo qual a taxa média de mercado do crédito livre no mês de outubro de 2019 estava em 35,9% ao ano, ou seja: 7,18 vezes maiores. Ficando a impressão de que os bancos são os ladrões dessa fortuna, quando na verdade é o próprio governo.

2 - Estoque da Dívida Líquida da União (ME).
Em 2010 o estoque correto da dívida líquida da União (interna mais líquida externa) era de R$ 2.388,0 bilhões (61,46% do PIB). Em dezembro de 2018 era de R$ 5.671,4 bilhões (83,06% do PIB). Crescimento real em relação ao PIB de 35,14%. Em outubro de 2019 migra para R$ 5.928,3 bilhões (83,96% do PIB). Aumento real em relação ao PIB de 1,08%, comparativamente ao ano de 2018.

3 - Estoque da Divida Bruta do Governo Geral (DBGG) – Governo Federal, o INSS e os governos estaduais e municipais (BCB).
Em 2010 o estoque da dívida bruta do governo geral consolidada era de R$ 2.011,5 bilhões (55,0% do PIB). Em dezembro de 2018 era de R$ 5.272,0 bilhões (76,7% do PIB). Crescimento real em relação ao PIB de 39,45%. Em outubro de 2019 migra para R$ 5.549,4 bilhões (78,3% do PIB). Aumento real em relação ao PIB de 2,1%, comparativamente ao ano de 2018.

4 - Taxa de Investimento (IBGE).
No terceiro trimestre de 2013 a taxa de investimento foi de 21,5% do PIB. No terceiro trimestre de 2019 a taxa de Investimento foi de 16,3% do PIB. Redução de 24,19% em relação ao PIB.

5 - Taxa de Poupança (IBGE).
No terceiro trimestre de 2008 a taxa de poupança bruta foi de 20,9% do PIB. No terceiro trimestre de 2019 a taxa de poupança bruta foi de 13,5% do PIB. Redução de 35,41% em relação ao PIB.

6 - IPCA (IBGE).
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do mês de outubro apresentou variação de 0,10%, enquanto, em setembro, havia registrado -0,04%. Este é o menor resultado para um mês de outubro desde 1998, quando o IPCA ficou em 0,02%. No acumulado do ano, o índice registrou 2,60% e, na ótica dos últimos doze meses, o índice ficou em 2,54%, abaixo dos 2,89% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2018, a taxa foi de 0,45%.

7 - IPP (IBGE)
Em outubro/2019, os preços das indústrias extrativas e de transformação aumentaram, em média, 0,64% quando comparados a setembro/2019, número superior ao observado na comparação entre setembro/2019 e agosto/2019 (0,50%). O acumulado do ano ficou em 3,65%, ante 2,98% em setembro/2019. No acumulado em 12 meses (comparação de outubro de 2019 com outubro de 2018) a variação de preços foi de 0,37%, contra -0,95% em setembro/2019.

8 - Saldo de Caixa em Moedas Estrangeiras (BCB).
Saldo de caixa em moeda estrangeira em outubro de 2019 era de US$ 369,8 bilhões, e a dívida externa bruta em moeda estrangeira de US$ 679,01 bilhões. Com saldo devedor de US$ 309,2 bilhões.
Caso seja utilizado o saldo de caixa, aumentará a dívida líquida da União.
Cabe lembrar que em 2019 o custo de carregamento desse saldo de caixa está previsto em R$ 54,2 bilhões (remuneração média de aplicação no mercado internacional de 1,5% ao ano, menos custo da taxa Selic de 5,00%ao ano).

9 - Pesquisa Mensal de Comércio (IBGE).
Em outubro de 2019 o volume de vendas do comércio varejista ficou no patamar de 4,4% abaixo do recorde alcançado em outubro de 2014.
Em outubro de 2019 o volume de vendas do comércio varejista ampliado ficou no patamar de 6,9% abaixo do recorde alcançado em agosto de 2012.

10 - Variação do PIB (IBGE).
O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,6% no 3º trimestre de 2019 frente ao 2º trimestre de 2019, na série com ajuste sazonal. Em relação a igual período de 2018, o crescimento foi de 1,2%. No acumulado em quatro trimestres terminados no 3º trimestre de 2019, o PIB registrou crescimento de 1,0%, frente aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Já acumulado do ano até o mês de setembro, o PIB cresceu 1,0%, em relação a igual período de 2018.

11 - Pesquisa Industrial Mensal (IBGE).
Em outubro de 2019, a produção industrial cresceu 0,8% frente a setembro (série com ajuste sazonal). Essa foi a terceira taxa positiva seguida, acumulando alta de 2,4% no período. Na comparação com outubro de 2018 (série sem ajuste sazonal), a indústria avançou 1,0%, após alta de 1,1% em setembro, quando interrompeu três meses de resultados negativos consecutivos: junho (-5,8%), julho (-2,6%) e agosto (-2,1%).
O setor industrial acumulou queda de 1,1% nos dez meses de 2019. Já o acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 1,3% em outubro de 2019, prosseguiu com a redução na intensidade de queda iniciada em agosto de 2019 (-1,6%).

12 - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (IBGE).
No trimestre encerrado em outubro de 2019 a taxa composta de subutilização da força de trabalho (23,8%) variou -0,8 p.p. em relação ao trimestre móvel anterior (24,6%) e ficou estatisticamente estável em relação ao mesmo trimestre móvel de 2018 (24,0%). Em relação ao mesmo período móvel de 2014 (14,8%), houve crescimento de 60,81%.
No trimestre encerrado em outubro de 2019 a população fora da força de trabalho (64,9 milhões de pessoas) permaneceu estável em ambas as comparações.

13 - Política Fiscal (BCB).
No acumulado em doze meses até dezembro de 2018, registrou-se déficit fiscal primário de R$ 108,3 bilhões (1,57% do PIB), No acumulado em doze meses até outubro de 2019 registrou-se déficit fiscal primário da ordem de R$ 89,8 bilhões (1,27% do PIB). Redução real em relação ao PIB de 19,11%, comparativamente ao acumulado em doze meses até dezembro de 2018. Nesse ritmo o Brasil vai levar, no mínimo, mais 3,5 anos para atingir resultado fiscal primário “zero”.

14 - Política Monetária (BCB).
Em outubro de 2019 o volume de operações de crédito foi de R$ 3.372,5 bilhões (47,57% do PIB), sendo:
- 56,55% do total - R$ 1.907,3 bilhões (26,90% do PIB) com recursos livres com juro médio de 35,9% ao ano.
- 43,45% do total – R$ 1.465,2 bilhões (20,67% do PIB) com recursos direcionados concedidos por bancos públicos (CAIXA, BB, BNDES) com juro médio de 7,7% ao ano.
A taxa média de juros das operações contratadas em outubro alcançou 23,9% a.a.

15 - Avaliação das Receitas e Despesas (ME).
Na análise do primeiro bimestre de 2019 foi contingenciado o montante de R$ 29,8 bilhões, no segundo bimestre foi contingenciado R$ 2,2 bilhões, no terceiro bimestre foi contingenciado R$ 2,3 bilhões, e no quarto bimestre houve ampliação R$ 12,4 bilhões, assim sendo até o quarto bimestre de 2019 foi contingenciado o montante de R$ 21,9 bilhões, para que o governo cumpra a meta de gerar um déficit fiscal primário da ordem R$ 139,0 bilhões, ou seja, se não houvesse contingenciamento a previsão do déficit fiscal primário seria da ordem de R$ 160,9 bilhões para 2019.

16 - Pesquisa Mensal de Serviços (IBGE).
Em outubro de 2019 o volume total de serviços se encontra 9,7% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014.
Até outubro de 2019 o volume total de serviços se encontra 81,40% abaixo do recorde histórico, alcançado até outubro de 2012.

17 - Balanço de Pagamentos (BCB).
Abaixo resumo do Balanço de Pagamentos que vem se agravando mensalmente, por isso, e somente por isso, o preço atual do dólar.
Em outubro de 2019, o déficit em transações correntes totalizou US$ 7,9 bilhões, ante déficit de US$ 2,0 bilhões em outubro de 2018 (valor revisado). O incremento no déficit decorreu, fundamentalmente, da redução no saldo positivo da balança comercial de bens, de US$ 5,3 bilhões para US$ 490,0 milhões. O déficit em transações correntes somou US$ 54,8 bilhões (3,00% do PIB) nos 12 meses encerrados em outubro, ante déficit de US$ 48,9 bilhões (2,67% do PIB) no período equivalente, até setembro (valor revisado).
Invejo aos que não conhecem a gravidade do tema ora colocado, onde o déficit de transações correntes nos últimos doze meses migrou de 2,67% do PIB em setembro de 2019 para 3,00% do PIB em outubro de 2019. Crescimento de 12,36%.

18 – Política de Privatização (ME).
No ano de 2016, existiam 228 estatais federais. No ano de 2018, existiam 209, ou seja: no governo Temer, o Brasil ficou livre de 19 lixeiras. Nesse ritmo o Brasil levaria, no mínimo, mais 27,5 anos para se livrar de todo o entulho.
Em junho de 2019, existiam 204 estatais federais, ou seja: nos 6 meses do governo Bolsonaro, o Brasil ficou livre de 5 lixeiras. Nesse ritmo o Brasil levaria, no mínimo, mais 20,4 anos para se livrar de todo o entulho.


Ricardo Bergamini
(48) 99636-7322
(48) 99976-6974
ricardobergamini@ricardobergamini.com.br
www.ricardobergamini.com.br


Indicadores Econômicos
Autor: Desconhecido
Fonte: Internet
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